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Cultura e identidade: projeto ocupa escolas do DF com música brasileira

Verbo Nostro
20/05/2025 00h01 - Atualizado há 6 horas
Cultura e identidade: projeto ocupa escolas do DF com música brasileira
Fotos de Andrea Fonseca
Cerca de 3 mil estudantes da rede pública de ensino participam do projeto que  já visitou mais de 30 países e várias cidades brasileiras

Brasília (DF), 20 de maio de 2025 – O projeto Alma Brasileira está levando música, história e identidade cultural para dentro de escolas públicas no Distrito Federal. Com apresentações gratuitas desde 9 de maio, a iniciativa realiza concertos comentados de diferentes estilos musicais brasileiros; oficinas de percussão e palestras interativas nas regiões administrativas de Taguatinga, Águas Claras e Areal. O circuito se encerra no dia 26 de maio (segunda-feira), no período vespertino, na CEMAB de Taguatinga, localizada na QSA 03/05 AE 01 – Taguatinga Sul, Brasília – DF.


Criado em 2005, inicialmente, para turnês internacionais, o projeto Alma Brasileira já passou por mais de 30 países e várias cidades brasileiras. Em Brasília, a primeira edição nacional aconteceu em 2018. Nesta edição de 2025, a expectativa dos responsáveis pelo projeto é atingir cerca de 3 mil estudantes.

O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, com gestão do Coletivo Educação pela Arte. As atividades são conduzidas pelos músicos Nelson Latif (violão de sete cordas e cavaquinho), Marcelo Lima (voz, violão e bandolim), Ismael Rattis e Sandro Alves (percussão).

A cada encontro com estudantes e professores, o grupo apresenta estilos musicais como o choro, o samba e o frevo, trazendo essas e outras manifestações culturais para formar o mosaico que ilustra o Brasil moderno, do final do século XIX até hoje. “Contextualizamos fatos do nosso país que envolvem o período da República, como o crescimento da população por conta da imigração em massa de vários países europeus e o fim da escravidão – toda a miscigenação étnica está refletida na arte da época e até os dias atuais”, destaca Nelson Latif, coordenador do projeto.

A proposta tem como foco mostrar, de forma interativa, como a música acompanha os movimentos sociais e culturais do Brasil. Entre os temas abordados estão a repressão histórica ao samba, o papel de Chiquinha Gonzaga, mulher negra e visionária como pioneira no choro, e as influências africanas ainda presentes em ritmos atuais, como o funk, entre outros da cena da época.

O músico Marcelo Lima destaca que, ao embarcarem nessa jornada musical, os alunos não apenas exploram a riqueza da música brasileira, mas também se reconhecem nela. “Trata-se de um esforço para preservar e recuperar nossas raízes culturais, promovendo a integração das novas gerações com as diversas épocas e estilos da nossa música”, acrescenta Lima.

Além das apresentações musicais, a temporada 2025 do projeto oferece ainda uma palestra especial voltada a professores, com foco na educação antirracista, mediante agendamento gratuito pelo e-mail: [email protected].
  

Serviço
Próximas apresentações do projeto Alma Brasileira 2025 

20/5 (terça-feira) 
Matutino – CEI 09 | Areal Quadra | QS 7 AE 2 4/10, s/n – Areal Águas Claras, Brasília – DF 
Vespertino – EC 11 | Taguatinga  | QSE 14 AE – Taguatinga Sul, Brasília – DF 

26/5 (segunda-feira) 
Vespertino – CEMAB | Taguatinga | QSA 03/05 AE 01 – Taguatinga Sul, Brasília – DF

Artistas do Alma Brasileira

Foto de Tiago Berinjela

Nelson Latif

O violonista, cavaquinista e sociólogo, de São Paulo (capital), tem formação erudita e encontrou no Choro a sua principal referência. Representante da boa safra de músicos paulistanos da década de 1980, Latif possui formação musical em Jazz e Choro e atua nos principais palcos brasileiros e europeus. É também integrante do Trio Baru e da Camerata Caipira, além de diversos projetos que têm a arte-educação como base do seu trabalho.

Marcelo Lima
Multi-instrumentista, compositor e professor, Marcelo Lima já participou de vários grupos musicais da capital federal e do Brasil e em vários países da Europa. Ele considera o bandolim como seu grande parceiro. Foi professor de bandolim da Escola de Choro Rafael Rabelo por 10 anos. O artista possui sete álbuns musicais no portfólio.

Ismael Rattis
Formado em Música pela UnB (Universidade de Brasília), o músico e educador reúne experiências com a Funqquestra, Trem Caipira, Trio Baru e Carlinhos Veiga & Banda. Além das aulas no Instituto Batucada Organizada, Rattis ministra oficinas de percussão em projetos culturais variados como “Eu Faço Cultura”, “Caravana da Criança”, entre outros.

Sandro Alves
Percussionista carioca radicado em Brasília há mais de 10 anos, Sandro Alves é conhecido por misturar ritmos tradicionais  da música afro-brasileira com o jazz moderno. É pesquisador da cultura folclórica brasileira, o que fundamentou sua musicalidade nos instrumentos de percussão. Atua em projetos no Brasil e no exterior e também com oficinas educativas de percussão. O músico integra a formação do Trio Baru, atua em diversos projetos culturais e como sideman de alguns de cantores do país.

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
VALTER JOSSI WAGNER
[email protected]


FONTE: https://www.instagram.com/verbonostro/
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