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Gustavo Ortiz lança Desafogo, EP que reúne composições feitas ao longo de 16 anos

Com produção de Romulo Fróes e participações de nomes como Thiago França e Rodrigo Campos, o trabalho parte do cotidiano para imaginar outras formas de viver. O lançamento chega acompanhado do videoclipe da faixa ‘Desafogo’, que dá nome ao álbum

Junior
20/06/2025 22h21 - Atualizado há 15 horas
Gustavo Ortiz lança Desafogo, EP que reúne composições feitas ao longo de 16 anos
Gustavo Ortiz | Capa do EP Desafogo
Ouça aqui: https://youtube.com/playlist?list=PLxm376K51S_UD0O621rGqAsJLunJkpnip&si=DG_4dysr7S5U_-4z

Assista ao videoclipe da faixa-título.

 
Gustavo Ortiz anuncia o EP Desafogo, que marca sua estreia em gravações autorais. O projeto começou a ser gestado em 2009 e foi retomado em 2023, após um encontro com o cantor e compositor Romulo Fróes. “O termo desafogo também diz respeito ao meu próprio desafogo de colocar, enfim, minhas canções no mundo”, comenta o artista. 
 
As músicas partem do violão e da voz como elementos estruturantes, reforçados por percussões de Daniel Antonio, parceiro de longa data de Ortiz. Por sugestão de Romulo Fróes, o projeto ganhou novos contornos com as contribuições de Rodrigo Campos (cavaquinho) e Thiago França (sopros),. “Trata-se de um trabalho de canção, essa força estruturante da música brasileira. O coração do EP reside nas histórias que cada faixa conta”, explica Ortiz. 
 
Duas faixas já foram lançadas previamente como singles. A primeira, Trago, saiu em março e integrou playlists editoriais das principais plataformas de streaming. A segunda, José, João, chegou em 1º de maio, Dia do Trabalhador, e contou com participação vocal de Romulo Fróes. O clipe da música utiliza imagens de arquivo do aniversário de 3 anos do artista, homenageando figuras trabalhadoras de sua família, incluindo seu pai, falecido após a aposentadoria durante a pandemia.
 
A canção Desafogo, que dá nome ao EP, ganha um videoclipe no mesmo dia do lançamento. Com direção de Marco Escrivão, direção criativa de Gabriela Loreti e coreografia de  Marina Sanches, o vídeo foi gravado em uma construção em ruínas adaptada cenograficamente para remeter a uma casa. A fotografia é de Iasha Salerno, que utilizou recursos analógicos para criar uma ambiência distanciada de tempo e lugar. A dança percorre três estados: contenção, tensão e desafogo, acompanhando o movimento da música.
 
“O videoclipe quer expressar a criação de uma vida possível em meio àquela casa em ruínas, uma dança que deseja um desafogo”, explica Ortiz. A produção foi realizada com recursos da Lei Paulo Gustavo do município de São Carlos (SP).
 
O repertório do EP reflete inquietações sobre formas de existir e resistir. “O tema que conecta as músicas é o desafogo – a necessidade de criarmos modos de viver em que não nos sentimos sufocados”, afirma o artista. O projeto parte da vivência cotidiana, do trabalho, das relações e do corpo para propor pequenas fugas e possibilidades.
 
Ainda em 2025, está previsto o lançamento da versão instrumental do EP. A divulgação do trabalho está sendo feita pelo selo TRUQ, com comunicação e identidade visual da Buzz Music Content.

SOBRE GUSTAVO ORTIZ
Cantor e compositor do interior paulista, Gustavo Ortiz é um artista da Nova MPB que tem como alicerce de seu trabalho autoral o formato canção, sendo influenciado especialmente por artistas do samba e da MPB dos anos 60 e 70. O violão é seu principal parceiro nas composições. A formação como cientista social e antropólogo contribui para a variedade dos temas de suas canções. Além disso, Gustavo também é escritor, com contos e ensaios publicados, o que deságua na construção de suas letras. Em 2021, lançou seu primeiro trabalho autoral, o single "Porvir (uma rapsódia de carnaval)", que soava como uma pintura do panorama sócio-político do país naquele momento. Com isso ganhou destaque em veículos de mídia especializados e em playlists de streaming.

Em 21 de abril e 1 de maio lançou, respectivamente, “Trago” e “José, João”, dois singles de seu primeiro EP de composições autorais, “Desafogo”, que será lançado em junho de 2025 pelo selo TRUQ. O trabalho conta com produção e direção musical de Romulo Fróes (vencedor do Grammy Latino pela direção artística do álbum "Mulher do fim do mundo" com Elza Soares e do prêmio de melhor lançamento de MPB no 31º Prêmio da Música Brasileira pela produção do álbum Coração Bifurcado, de Jards Macalé). A ficha técnica conta ainda com voz e violão de Gustavo Ortiz; cavaco de Rodrigo Campos (Criolo, Elza Soares, Passo Torto); sopros de Thiago França (Charanga do França, Metá Metá, Criolo); percussão de Daniel Antônio e coro de Bruna Lucchesi, Mari Tavares e Tati Burg. Engenharia de som por Frederico Pacheco - gravado, mixado e masterizado no O&O estúdio.

O EP abre caminho para um álbum, já em processo de pré-produção com a mesma ficha técnica do EP, além de outros músicos convidados; o álbum foi contemplado pelo Edital PNAB 24/2024 - Gravação e lançamento de álbum musical inédito - e tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2026.
 

 

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EDIVALDO CLEMENTINO DA COSTA JUNIOR
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