A rebelião no presídio em Manaus, já controlada, deixou ao menos 60 mortos na madrugada desta segunda-feira, informou Pedro Florêncio, secretário de Administração Penitenciária do Estado do Amazonas.
"Até o momento, são 60 mortos", informou.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Sergio Fontes, informou anteriormente que havia 50 mortos na rebelião, que teria sido motivada por confrontos entre duas facções criminosas dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o Primeiro Comando da Capital (PCC), originário de São Paulo, e o grupo local FDN ou Família do Norte.
"É a maior matança cometida em uma prisão da Amazônia", afirmou Fontes.
"Muitos foram decapitados e todos sofreram muitas violências" para mandar um recado para seus inimigos, acrescentou.
A crise se estendeu por 17 horas, mas já foi controlada. Segundo Fontes, foi possível preservar a vida de reféns, tanto funcionários quanto internos".
A fonte também falou que não houve danos materiais consideráveis e aparentemente não houve fugas.