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05/01/2017 às 09h07min - Atualizada em 05/01/2017 às 09h07min

Capimgrossense com pai no Hospital Geral de Camaçari pede socorro!

Rosa Ângela, integrante do Conselho Tutelar de Capim Grosso, está com seu pai, o senhor José Alfonso Cousino Alonso, 79 anos, internado desde o dia 21 de Novembro, no Hospital Geral de Camaçari, região Metropolitana de Salvador e, em desabafo ao REPÓRTERBAHIA.COM, Rosa relata que duas cirurgias foram marcadas, a primeira faltou material, a segunda o ar condicionado da UTI apresentou defeito, com uma terceira marcada para o dia 06 de Janeiro. “O sofrimento é grande e não tem para quem apelar”, relata Rosa desesperada com a situação do pai e de outros pacientes que passam pela mesma peregrinação. “Uma senhora com fratura no fêmur morreu sem passar pela cirurgia, relata Rosa. Tem gente que está há seis meses e nada de cirurgia”, conta a conselheira que não aguenta mais tanto sofrimento.

Confira na integra o desabafo de Rosa e analise como está a saúde da Bahia.


Sou Rosa Ângela Cousino Silva, filha do senhor José Alfonso Cousino Alonso, 79 anos. Por conta de uma queda, o mesmo deu entrada no Hospital Geral de Camaçari, região Metropolitana de Salvador, no dia 21 de Novembro de 2016, com fratura na bacia e cotovelo e desde estamos sofrendo com o tamanho do descaso e falta de respeito ao meu pai.

Por duas vezes marcaram a cirurgia do meu pai, a primeira vez o mesmo entrou em dieta zero às 22h do dia 30 de Novembro e no dia seguinte no final da tarde aproximadamente às 18h, foram avisar que a cirurgia do meu pai foi suspensa por falta de material.

A segunda vez foi nessa terça-feira, 03 de Janeiro, na explicação do Hospital a cirurgia não foi feita por conta do ar condicionado da UTI está com defeito. Como meu pai é um paciente idoso e precisa de UTI, fui à diretoria do Hospital e me confirmaram que o ar condicionado está realmente quebrado desde sábado, 31 de Dezembro, ou seja, o ar condicionado de uma UTI quebrado há cinco dias. Informações de funcionários dão conta que três pacientes que estão na unidade apresentaram febre e infecção.

A cirurgia foi remarcada mais uma vez para sexta-feira, 06 de Janeiro, ou seja, se o ar condicionado for concertado, caso contrário nada de cirurgia.

E assim estamos vivendo, uma hora falta material, outra hora é falta de vaga na UTI, outra hora o ar condicionado, sendo assim como ficam os enfermos, como fica meu pai que está na unidade desde o mês de Novembro?

Uma paciente deu entrada na unidade com fratura no fêmur, a cirurgia demorou tanto que criou feridas no corpo desencadeado uma série de problemas. E sabe o que aconteceu? A senhora morreu.

Peço ajuda porque não tenho mais a quem recorrer. A enfermaria ortopédica do Hospital Geral de Camaçari pede socorro, assim com toda a minha família.
Texto: Arnaldo Silva, com relatos e foto de Rosa.

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