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09/02/2022 às 21h01min - Atualizada em 10/02/2022 às 00h00min

Modelo de gestão inovadora em EAD é aposta de empresa para ajudar instituições brasileiras de ensino superior

Alumia, que acaba de receber um aporte financeiro da Avenu, contribuiu na formação de mais de 8 mil alunos oferecendo uma forma de gestão inovadora para as IES, ao assumir todo o risco e investimento necessário para o lançamento e operação dos cursos

SALA DA NOTÍCIA Carlos Prado
Divulgação
Por conta da necessidade do isolamento social provocado pela pandemia, a Educação foi um dos segmentos mais afetados e teve de se reinventar. Para se ter ideia do impacto devastador, dados do estudo “Educação em Pausa”, da UNICEF (2020), mais de 137 milhões de crianças e adolescentes ficaram sem atividades escolares na América Latina e no Caribe. Apenas no Brasil, foram 4 milhões de estudantes do ensino fundamental sem acesso à atividade escolar. Depois desse verdadeiro tsunami no ensino, as instituições, principalmente as de nível superior, buscaram formas para incorporar o ensino à distância (EAD) e oferecer essa modalidade aos alunos. 

Para capacitar e apoiar essas instituições, a Alumia, edtech que atua no segmento de  Gestão de Programas Online desde 2017, contribuiu com sua fórmula inovadora na formação de mais de 8 mil alunos em cursos de graduação, pós-graduação e capacitação profissional, oferecendo modelo de negócios às IES (Instituições de Ensino Superior), ao assumir todo o risco e investimento necessário para o lançamento e operação dos cursos oferecidos. O sucesso foi tão grande que a empresa recebeu aporte financeiro da Avenu, um parceiros estratégicos. 


"Dessa forma ajudamos a instituição a trazer mais resultados sem precisar de novos recursos financeiros ou humanos. Somos remunerados no sucesso do negócio, através de uma participação nos resultados, apenas após o pagamento dos alunos, ou seja, a IES só tem fluxo de caixa positivo", explica Gustavo Rahmilevitz, CEO da Alumia e um dos fundadores, ao lado de Marcelo Vasserman, Antônio Álvaro Moura e Rodrigo Vodola. A inovação alavancou cursos de tradicionais instituições de ensino como a ESPM, FECAP, UNIFEMM, Executive Academy, Instituto Singularidades, entre outras. 

Novo normal do Ensino Superior: A modalidade de EAD é um caminho sem volta. Dados do Censo de Educação Superior, divulgados no ano passado, apontam que de 2009 a 2019, o número de novos alunos em cursos superiores à distância aumentou 4,7 vezes. Saltou de cerca de 330 mil estudantes para mais de 1 milhão e meio. Ou seja, um crescimento de 378,9%. Já o índice de ingressantes em graduações presenciais foi ampliado em escala bem menor: 17,8%. 

O CEO da Alumia avalia que o mundo inteiro da educação virou EAD rapidamente e não por opção própria. E nesse sentido, não houve o devido planejamento e estudo, e a maioria das instituições procuraram soluções baratas, rápidas e muitas vezes pouco efetivas como proposta duradoura de aprendizagem digital para seus alunos. "Tivemos bastante trabalho para mudar esse mindset e mostrar às IES como era possível construir algo rico e duradouro, que inclusive poderia somar resultados com a volta do presencial, com uma solução híbrida completa", conta Gustavo. 

Atuar lado a lado com o corpo docente, propor conteúdos diferenciados que estejam acoplados ao DNA da instituição e apoiar na divulgação dos cursos são três pilares que estruturam o trabalho da Alumia. "Nós não vendemos um produto pronto, estudamos a fundo todas as características e necessidades da instituição, a fim de enxergar potenciais fraquezas e forças no desenvolvimento. Depois entramos com toda a operacionalização, produção de conteúdos exclusivos, fluxos de processos e captação de interessados, através de estratégias de marketing digital e atividades comerciais", detalha Gustavo.

Investimentos no setor: O aporte financeiro na Alumia foi realizado pela Avenu, um parceiros estratégicos. O modelo de negócios da Alumia exige um alto valor de investimento à frente, pois assume todo o risco e investimento necessário no lugar das IES. 

Em 2020, a Alumia faturou cerca de R$ 6 milhões e projeta aumentar em 5 vezes esse faturamento em 2022. Somente em novembro foi lançado um portfólio de mais de 29 cursos de graduação, bootcamps e conteúdos tecnológicos (programação, UX, UI, BI, entre outros).

A empresa vai expandir seu portfólio aqui no Brasil e lançar cursos internacionais com instituições dos EUA, Europa e Oceania. “Nosso objetivo é sermos referência em educação superior e tecnologia com uma visão de crescimento, que começa na evolução do aluno e, como consequência, reflete no crescimento do negócio, além do desejo de ampliar ainda mais o acesso à aprendizagem de qualidade para estudantes no Brasil e no mundo. A educação do futuro, hoje!”, finaliza Gustavo.  
 
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