Nos últimos dias, tem se falado muito no Brasil todo sobre um tipo de câncer, localizado no final intestino. Esse tipo de câncer ocorre no canal anal e nas bordas externas do ânus. Os tumores malignos surgem em tipos diferentes de tecidos, sendo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o carcinoma epidermoide responsável por 85% dos casos nessa localização.
O câncer de canal anal é raro e representa de 1 a 2% de todos os tumores colorretais. O intestino é dividido em dois: fino e grosso. O grosso é composto por ceco e cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, sigmoide, reto e, por fim, o canal anal/ânus. A doença citada tem como principal fator de risco o Papilomavírus Humano (HPV), responsável também pelo câncer de colo de útero (terceiro mais comum nas mulheres).
Conforme o médico oncologista, Diego Santos, o tratamento da comorbidade é diferente dos demais segmentos do intestino grosso. “Na maioria das pacientes ele é tratado com quimioterapia e radioterapia. A depender do estágio e resposta ao tratamento instituído, pode ser necessário cirurgia (geralmente quando há não resposta)”, disse. O ideal é ir frequentemente ao médico para consulta de prevenção, no mínimo uma vez ao ano, e se a pessoa já tem casos na família, em parentes de primeiro e segundo grau, ideal fazer avaliações com mais frequência.
A colonoscopia é um exame cujo objetivo é permitir que o médico examine possíveis lesões e doenças dentro do intestino grosso. Na ocasião é usado um aparelho endoscópico chamado colonoscópio. O colonoscópio é um longo e fino tubo flexível, com comprimento que pode chegar até aproximadamente 185 cm e um diâmetro que varia entre 1,0 e 1,3 cm. A colonoscopia é feita através da introdução do colonoscópio pelo ânus e progressão do mesmo até o início do cólon e final do intestino delgado.
O cirurgião oncológico Dr Diego Santos tem uma formação no maior centro de oncologia da América Latina e experiência em tumores, inclusive de intestino.
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Assessoria Commonike