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27/01/2023 às 18h10min - Atualizada em 29/01/2023 às 00h00min

Acorp aponta cinco tendências para a cibersegurança a serem observadas em 2023

Inteligência Artificial e Internet das Coisas, consideradas já velhas conhecidas em inovação, ainda apresentam segurança incipiente e requerem atenção redobrada para monitorar atividades maliciosas

SALA DA NOTÍCIA Elisa Polonio
São Paulo, janeiro de 2023 – A cibersegurança é uma prática que, em todo o mundo, passa a ser atualizada a cada segundo. O conjunto de condutas que a engloba é modernizada de forma contínua, e mesmo dispositivos que são velhos conhecidos passam a apresentar problemas novos.

A Acorp, empresa brasileira focada em distribuição de soluções de segurança, armazenamento de dados, serviços na nuvem e comunicações unificadas, observando as demandas e tendências de seus parceiros, vem dividir cinco tendências de cibersegurança a serem encaradas de forma ainda mais estratégica em 2023. São elas:


•    Segurança extra na Internet das Coisas: segundo a ANATEL, atualmente há 20 milhões de objetos conectados à internet no Brasil, sendo 2,5 milhões de dispositivos transmitindo dados para sistemas sem intervenção humana em operação. “Desde geladeiras com aplicativos de compras até complexos usados em plantas de fábrica, a particularidade das plataformas e a quantidade dos dispositivos precisa ser monitorada para fins de segurança”, declara o diretor da Acorp, Silvio Eberardo.  O executivo ainda reforça que esse acompanhamento próximo também é fundamental para verificar a performance das aplicações

•    Trabalho em casa: de acordo com levantamento do IBGE de dezembro de 2022, o Brasil conta com 6,5 milhões de indivíduos trabalhando no formato home office. Somado a isso, segundo a Pesquisa IPEA de maio de 2022, considerando o cenário nacional, uma em cada quatro pessoas tem condições de trabalhar remotamente.  Esse panorama mostra que proteções personalizadas e adicionais, ao contrário do trabalho pré-pandemia, necessita ser urgentemente adequado. “O uso de tecnologias avançadas de proteção que incluem detecção abrangente de ameaças e permitem a resposta, mitigação e remediação imediata e remota serão cada vez mais necessárias”, destaca Eberardo. “Ao contrário do início da pandemia, em que todos de repente se viram em suas casas, agora temos conhecimento e expertise para proteger os equipamentos corporativos independentemente de onde eles estiverem”, acrescenta.

•    Ataques por hackers profissionais: a Broadcom, empresa norte-americana conhecida globalmente no desenvolvimento de softwares para as mais diversas aplicações, divulga semanalmente o boletim sobre o desempenho da plataforma IPS (Sistema de Prevenção de Intrusão). Apenas durante o mês de janeiro de 2023, por meio dessa solução, a empresa detectou e interceptou 3,5 bilhões de ataques em 4,24 milhões de endpoints em todo o mundo.

“As investidas de contravenção têm sido tão sofisticadas que agências de investigação cibernéticas conseguiram detectar que algumas ameaças para as empresas estavam sendo feitas sim por hackers profissionais, porém muitos deles apresentavam até ligações com entidades de governo”, alerta o executivo. “Por isso, a segurança tem que ser prioridade zero para as empresas em geral, é claro, mas principalmente para aquelas que desenvolvem as próprias aplicações para os clientes”, explica Silvio Eberardo.

•    Inteligência Artificial (AI) é camada adicional que torna as operações mais seguras: à medida em que os ataques cibernéticos aumentam em quantidade e detalhamento, a inteligência artificial (IA) ajuda os analistas de operações de segurança com poucos recursos a prevenirem as ameaças. “O interessante da IA é que, com a curadoria de inteligência fornecida por artigos de pesquisa, blogs e notícias, as tecnologias de IA fornecem insights rápidos para mitigar a inconformidade dos alertas diários. Com isso, conseguimos reduzir substancialmente os tempos de resposta”, explica Eberardo.

•    Segurança como premissa base da cultura de TI: para finalizar, o item considerado mais estratégico pelas empresas quando se fala em cibersegurança: estabelecer uma cultura de segurança de dados. “Pouco adianta implantar LGPD, ISO e outras certificações se não há uma cultura de segurança na companhia. E isso deve vir desde o processo de gestão dos projetos até a entrega final”, reforça Eberardo. De acordo com o executivo, embora conveniência e conforto muitas vezes sejam antagônicos, a inovação das plataformas de segurança tem proporcionado resultados cada vez mais acurados sem passos adicionais. “Muitas vezes o uso de biometria em vez da digitação de senha ou inserção de dados pessoais é um dos exemplos em que nem sempre robustez significa comprometer a agilidade da experiência”, acrescenta. O executivo finaliza declarando que, mais do que deixar os equipamentos seguros, é fundamental que toda a equipe de TI ajude a disseminar a cultura de que segurança é responsabilidade de todos.
 
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