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05/09/2019 às 15h35min - Atualizada em 05/09/2019 às 15h35min

Daniel Almeida: “Governo fala em verde e amarelo, mas submete o Brasil aos EUA”

Fotos: Richard Silva
Fotos: Richard Silva


O líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (B A), afirmou que o momento político pede união, para impedir que Bolsonaro continue destruindo o país. “Em poucos momentos da história, a soberania nacional esteve tão ameaçada", disse. 

“O atual governo tenta conduzir o Brasil a um processo de submissão, de aceitar tudo aquilo que os Estados Unidos determinam”, acrescentou o parlamentar. Daniel avaliou que a fala de Bolsonaro na terça-feira (3), quando ele pediu que a população compareça às festividades do 7 de Setembro vestida de verde e amarelo para “mostrar ao mundo” que a “Amazônia é nossa”, se contrapõe à prática do governo.

“Falar para os brasileiros vestirem verde e amarelo, quando tem como projeto entregar a soberania, não tem nenhum sentido. Não cola. Essa palavra de ordem que ele tenta levantar não cola com o comportamento e a ação dele”, afirmou. O líder avaliou que Jair Bolsonaro pode se dar mal, como Fernando Collor em 1992. Naquele ano, o então presidente convocou a população brasileira para sair às ruas de verde e amarelo no dia 7 de setembro. Mas o povo vestiu preto e cobrou seu impeachment. 

“Isso a gente já viu lá atrás. Um presidente que fez políticas contra o Brasil, uma onda de privatização que levou o país a uma situação de caos, fez esse chamamento também. E o povo pintou a cara de verde e amarelo e foi para as ruas de preto”, lembrou. Daniel Almeida observou que, enquanto o Brasil afunda em uma crise sem precedentes, os EUA adotam uma postura altamente ofensiva ao país, ao mesmo tempo em que “nunca um governo brasileiro se abriu tanto ao que o império determina”. 

“Assim, estão entregando a nossa Amazônia para a ação dos garimpos, as queimadas e o agronegócio. Estão vendendo nossas estatais. Vendendo não, entregando as nossas estatais na contramão de tudo que está acontecendo no mundo”. Ele também mencionou a derrocada da economia e os ataques aos trabalhadores. “A economia está estagnada, não cresce. Os trabalhadores sendo solapados, violentados com perda de direitos, com o trabalho intermitente, que leva à precarização cada vez maior, com a reforma da Previdência. O índice de acidentes do trabalho só cresce”, assinalou. 

“Cortes na educação da forma que estão sendo feitos comprometem o futuro do país. Quando você não investe em pesquisa, em tecnologia e tira bolsa de quem está saindo da formação inicial para construir em favor do Brasil. É contra isso e em defesa da soberania que nós estamos aqui”, disse Almeida, durante ato suprapartidário, que culminou no lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional.


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