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13/06/2022 às 18h35min - Atualizada em 14/06/2022 às 00h00min

ABES promove debate sobre as Linhas de crédito Finep para projetos de inovação no segmento de software

Associação reuniu especialistas em webinar que discutiram, entre diversos assuntos, quais as linhas de crédito que melhor se adequam aos projetos do setor

SALA DA NOTÍCIA ABES
www.abessoftware.com.br
Divulgação/ABES
A ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software promoveu o evento “Linhas de crédito Finep para projetos de inovação no segmento de software”, que contou com a participação de especialistas no tema e promoveu a discussão sobre as linhas de crédito que melhor se adequam aos projetos do setor de software, a apresentação de cases de sucesso e o debate acerca das medidas recentemente adotadas pelo órgão para reduzir a burocracia e acelerar a aprovação das propostas.

Com as presenças de Newton Hamatsu (Superintendente de Inovação da FINEP, com atuação nos temas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para PMEs), Fernanda Rimsa (Project Management Officer), Antonio Marcos Martins (Gerente Financeiro da Dígitro), Jamile Sabatini Marques (Diretora de Inovação e Fomento da ABES) e Paulo Milliet Roque (Presidente da ABES), o webinar foi realizado de forma gratuita e com tradução em libras, seguindo o compromisso da ABES em proporcionar conteúdos e serviços que contribuam para a construção de um Brasil digital e menos desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos, de forma inclusiva e igualitária. 


“Uma startup terá mais dificuldade no acesso a garantias como a fiança do que as empresas comuns. Por isso, o seguro tem crescido no rol de garantias, o que torna o financiamento como um todo mais barato e atrativo. As empresas nascentes, por sua vez, têm mais dificuldades, e isso acontece porque o crédito não é um instrumento para todo mundo, mas, sim, para as empresas que têm produtos desenvolvidos, receitas e uma estrutura de capital mínima. Uma empresa que acabou de surgir pode precisar de um investimento, ou de uma subvenção. Para as empresas menores, os fundos garantidores podem ser uma opção, com tarifas que variam de acordo com o perfil da empresa e com o prazo de pagamento, e que tornam o financiamento bem mais atrativo”, explicou Newton Hamatsu, Superintendente de Inovação da FINEP.

Antonio Marcos Martins, Gerente Financeiro da Dígitro, destacou uma dica para quem está começando. “Para quem está começando como desenvolvedor ou inventor, recomendo participar de associações que concentram os pequenos em plataformas e conseguem captar recursos junto ao FINEP e promovem a difusão do conhecimento, diretamente com pessoas que até já erraram. Na minha visão, é preciso entender que quanto mais envolvimento as empresas tiverem entre si, trocando experiências, se integrando promovendo a tecnologia entre si, melhores serão os resultados. Isso é parceria. Na minha opinião, as empresas de software ainda se conversam pouco, deveria haver mais proximidade, pois é isso que permite ver os acertos, os planejamentos, êxitos em cada projeto, gerando ganhos para as empresas. Precisamos deixar de ver as empresas como concorrentes e enxergar a todos como parceiros”, afirmou. 

Jamile Sabatini Marques, Diretora de Inovação e Fomento da ABES, destacou o papel da Associação que, por meio de seus Comitês, identifica junto às empresas as suas dores e os seus pleitos e promove ações para a resolução dos desafios. “Essas trocas têm sido bem importantes e temos obtido resultados excelentes. A Associação precisa receber as dores das empresas no dia a dia para podermos trabalhar em prol do desenvolvimento e de melhorias”, declarou.

Futuramente, a ABES promoverá outros eventos falando das linhas de crédito e financiamento da FINEP, como o Centelha (que visa disseminar a cultura do empreendedorismo inovador em todo o território nacional por meio da mobilização e articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país) e o Finep Inovacred Expresso (que tem como objetivo apoiar micro, pequenas e médias empresas por meio do fluxo operacional simplificado, visando facilitar o acesso a crédito a MPMEs com histórico de inovação).

“Queremos simplificar o acesso às informações aos empresários e fazer com que todos possam conhecer e entender o que há disponível”, afirmou Jamile Sabatini Marques.

“Obter um financiamento ou uma subvenção não é fácil, pois exige da empresa uma dedicação gerencial muito grande, principalmente das pequenas empresas que, geralmente, não têm essa disponibilidade, tornando a tarefa um esforço considerável. Eu fico satisfeito em ver que esse esforço vem sendo compensado, pois cada vez mais estão saindo linhas de financiamento”, concluiu Paulo Milliet Roque, Presidente da ABES.

Para acompanhar a íntegra do webinar, acesse o vídeo no canal oficial da ABES no YouTube.

ABES oferece guia de fomento gratuito
A 3ª edição do Guia de Fomento à Inovação para o Setor de TIC da ABES já está disponível para download no site da associação. O documento reúne informações sobre os principais mecanismos e programa de financiamento ou de incentivos fiscais do país e inclui medidas de apoio ao setor produtivo no combate aos impactos da Covid-19. Lançado em parceria com a ABGI, consultoria especializada em incentivos fiscais, gestão da inovação e gestão financeira, o guia tem como objetivo orientar os empresários inovadores, demonstrando o que há disponível no mercado, de acordo com os tipos de recursos e público alvo, e já considerando os itens financiáveis de cada linha de fomento. 

A ABES e a ABGI acreditam que fomentar a inovação é essencial para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, principalmente diante da nova sociedade do conhecimento e do processo de transformação digital atual. Além disso, a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos, de forma inclusiva e igualitária. Apesar de estar direcionado para o Setor de TIC, o Guia consegue alcançar a indústria como um todo e facilita a visão do empresário, uma vez que dá o direcionamento de onde se pode encontrar oportunidades.

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